Como funciona a lei do superendividamento?

Saiba mais

Por Couto & Sasso Advocacia

Saiba mais

Você sabia que o Brasil conta com uma legislação específica para ajudar consumidores que não conseguem mais pagar suas dívidas? A lei do superendividamento chegou para oferecer proteção a quem enfrenta uma verdadeira bola de neve financeira. Mas como funciona a lei do superendividamento na prática? Quem tem direito? O que muda para os credores?

Saiba mais

Assim como em outros temas de relevância social, o superendividamento ganhou atenção especial com a promulgação da Lei n. 14.181/2021. Essa norma modificou o Código de Defesa do Consumidor e criou mecanismos eficazes para quem precisa reorganizar sua vida financeira.

Saiba mais

Por isso, se você sente que já não consegue lidar com as dívidas e quer saber como funciona a lei do superendividamento, continue lendo. Entenda seus direitos, veja como se proteger e descubra o caminho legal para recomeçar. Afinal, sua tranquilidade financeira não pode esperar.

Saiba mais

O que é considerado superendividamento?

Primeiramente, é fundamental entender o que caracteriza o superendividamento. Conforme a Lei 14.181/2021, trata-se da impossibilidade de o consumidor pagar suas dívidas sem comprometer o seu mínimo existencial. Em outras palavras, é quando o pagamento das contas impede o acesso ao básico para viver.

Saiba mais

Assim, a lei protege o consumidor pessoa física, desde que haja boa-fé. Não se aplica a empresas ou pessoas que agem de má-fé para evitar o pagamento de obrigações legítimas. A proteção alcança dívidas de consumo, como empréstimos, cartões, financiamentos e serviços essenciais.

Saiba mais

Analogamente, ficam fora do alcance da norma os débitos de luxo ou de alto valor, como viagens internacionais e bens supérfluos. Portanto, o foco está na recuperação financeira responsável do cidadão comum.

Saiba mais

Com toda a certeza, essa definição ajuda o Judiciário a filtrar quais situações realmente precisam de apoio legal. O objetivo não é estimular o calote, mas sim oferecer uma solução equilibrada e justa. Afinal, todo consumidor merece a chance de reorganizar sua vida.

Saiba mais

Por conseguinte, entender como funciona a lei do superendividamento passa por compreender esse conceito. Sem ele, torna-se impossível aplicar os dispositivos legais de forma eficaz. Logo, essa é a base de tudo.

Saiba mais

Quais são os principais direitos do consumidor superendividado?

A saber, a lei do superendividamento assegura uma série de direitos aos consumidores. Primeiramente, garante a possibilidade de renegociar todas as dívidas por meio de um plano de pagamento de até cinco anos. O consumidor deve apresentar esse plano em juízo, de forma clara e fundamentada.

Saiba mais

Conforme a legislação, esse plano precisa respeitar o mínimo existencial. Ou seja, o consumidor não pode ser obrigado a abrir mão do básico para sobreviver. Água, luz, alimentação e moradia são intocáveis nesse processo.

Saiba mais

Inclusive, caso a proposta não seja aceita por todos os credores, o juiz pode impor um plano judicial compulsório. Dessa maneira, ainda que alguns bancos se recusem a negociar, haverá uma solução viável e justa.

Saiba mais

Ademais, os fornecedores não podem praticar assédio ou oferecer crédito de forma irresponsável. Eles devem agir com transparência, sob pena de sanções legais. Assim, protege-se o consumidor antes mesmo da contratação.

Saiba mais

Ainda mais, a lei também incentiva a conciliação. Núcleos específicos de mediação podem ser acionados, permitindo a construção de acordos mais rápidos. Saber como funciona a lei do superendividamento é, portanto, uma ferramenta de prevenção e recuperação.

Saiba mais

Por fim, em caso de descumprimento das regras, o consumidor pode buscar a justiça comum estadual. A jurisprudência é clara nesse sentido. A proteção é real, efetiva e acessível.

Saiba mais

Quais obrigações os credores precisam seguir?

Sob o mesmo ponto de vista, a nova legislação impõe deveres aos fornecedores de crédito. Primeiramente, eles devem oferecer informações claras, completas e em linguagem acessível ao consumidor. Essa regra vale para todas as fases da negociação.

Saiba mais

Além disso, o credor tem a obrigação de avaliar a capacidade de pagamento do consumidor antes de conceder o crédito. Isso evita a concessão irresponsável e reduz o risco de inadimplência. Transparência e responsabilidade andam lado a lado.

Saiba mais

Posteriormente, é proibido qualquer tipo de assédio ao consumidor. Ligação insistente, ofertas enganosas ou uso de dados sem consentimento configuram infrações graves. A fiscalização sobre esse comportamento aumentou significativamente.

Saiba mais

Ainda assim, o credor pode participar da repactuação das dívidas. O diálogo é incentivado, desde que ocorra dentro dos limites da lei. O consumidor, por sua vez, deve agir com boa-fé e apresentar documentos que comprovem sua situação.

Saiba mais

Eventualmente, caso ocorra o descumprimento dessas obrigações, sanções poderão ser aplicadas. Multas, perdas de crédito e ações judiciais são algumas das possíveis consequências. Portanto, credores atentos agem com cautela.

Saiba mais

Em resumo, saber como funciona a lei do superendividamento também é essencial para empresas que atuam no setor financeiro. O equilíbrio é a chave para relações saudáveis.

Saiba mais

Como funciona o processo judicial de superendividamento?

Antes de tudo, o processo começa com um pedido formal do consumidor ao juiz. Esse requerimento deve vir acompanhado de um plano de pagamento detalhado. A proposta precisa indicar prazos, valores e formas de quitação das dívidas.

Saiba mais

De acordo com a lei, o juiz pode convocar uma audiência de conciliação com todos os credores. Essa etapa é crucial, pois pode resultar em um acordo coletivo, beneficiando ambas as partes.

Saiba mais

Entretanto, se não houver consenso, o magistrado poderá determinar um plano judicial compulsório. Essa medida busca reequilibrar a situação sem prejudicar o mínimo existencial do consumidor.

Saiba mais

Aliás, todos os credores devem ser citados. A ausência de um deles não impede o prosseguimento do processo. O objetivo maior é restabelecer a dignidade da pessoa superendividada.

Saiba mais

A princípio, o processo tramita na justiça comum estadual, mesmo quando há envolvimento de bancos públicos. Isso foi confirmado pelo STJ em decisão recente, reforçando a competência da vara cível.

Saiba mais

Finalmente, saber como funciona a lei do superendividamento é também entender o papel da Justiça nesse recomeço financeiro. O Judiciário atua como facilitador da reconstrução do equilíbrio econômico.

Saiba mais

Como a lei do superendividamento contribui para a educação financeira?

Em primeiro lugar, a legislação valoriza a educação financeira preventiva. Ela determina que o Estado, instituições e até fornecedores promovam ações educativas sobre crédito e consumo consciente.

Saiba mais

Por isso, campanhas de orientação, palestras e cartilhas têm sido incentivadas. O foco está em ajudar o consumidor a tomar decisões mais seguras e evitar o superendividamento no futuro.

Saiba mais

Sem dúvida, essa abordagem preventiva complementa a função corretiva da lei. O cidadão informado tende a agir com mais responsabilidade no uso do crédito. E isso fortalece toda a economia.

Saiba mais

Ademais, os núcleos de conciliação atuam também como espaços de aprendizado. Durante os atendimentos, os consumidores recebem orientações sobre orçamento, controle de gastos e renegociação.

Saiba mais

Analogamente, os fornecedores também devem adotar boas práticas de concessão. Eles precisam oferecer crédito com responsabilidade, respeitando os limites de cada cliente.

Saiba mais

Por fim, saber como funciona a lei do superendividamento é também entender que ela vai além das dívidas. Ela busca formar uma cultura de equilíbrio e planejamento financeiro.

Saiba mais

Conclusão

Em síntese, saber como funciona a lei do superendividamento é essencial para quem enfrenta dificuldades financeiras e busca reorganizar a vida. A legislação garante direitos, impõe deveres e cria soluções viáveis para o consumidor de boa-fé. Com planejamento, apoio jurídico e educação financeira, é possível sair do vermelho e reconquistar a estabilidade.

Saiba mais

Nossos canais

Acompanhe nossa atuação pelo nosso site https://coutoesasso.adv.br/, e em caso de dúvidas estamos à disposição pelo nosso WhatsApp: (11) 2864-2667.

Saiba mais

Pesquisa

O escritório Couto & Sasso está conduzindo uma pesquisa rápida, objetiva e confidencial sobre serviços jurídicos, e a sua participação será de grande valor para nós. Caso possa contribuir, acesse o formulário clicando aqui.

Saiba mais

Saiba mais

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

Couto & Sasso